Um problema comum em termos de falhas na impermeabilização em estruturas de concreto armado é o surgimento de fendas, aberturas e fissuras que permitem a percolação de água.
Em geral, as lajes que apresentam esse tipo de falha demandam atenção especial e substituição da manta asfáltica.
Uma técnica moderna que promete solucionar o problema de infiltração é a injeção química para selagem das aberturas, processo conhecido como impermeabilização por injeção.
Nestes casos, uma solução de poliuretano é aplicada nos locais de infiltração, fechando as aberturas e cessando a infiltração por aqueles pontos.
É preciso, contudo, entender com maior profundidade para evitar problemas no futuro.
O que é impermeabilização por injeção química
A impermeabilização, como já sabemos, é uma etapa fundamental e indispensável durante a fase de construção, conferindo aos elementos estruturais de concreto armado a proteção contra o ataque de umidade e infiltração de água.
Lajes expostas como coberturas, marquises, playgrounds, varandas, sacadas, garagens, mezaninos e similares são exemplos de elementos que necessitam de impermeabilização.
A metodologia convencional utilizada em todo país é a impermeabilização com manta asfáltica, aplicada diretamente no substrato livre de impurezas e posteriormente coberto com contrapiso.
Quando feito de maneira correta, seguindo as diretrizes normativas e com mão-de-obra especializada, a expectativa de durabilidade deste tipo de sistema varia entre 5 a 10 anos.
Depois de instalada a manta asfáltica precisa ser revestida, com contrapiso e piso por exemplo, pois não possui resistência à abrasão.
Quando começam a surgir os sinais de infiltração como o descascamento de pintura, goteiras, presença de mofo, eflorescências, manchas diversas, e até mesmo exposição das armaduras, é necessário algum tipo de intervenção.
Neste contexto surge a impermeabilização por injeção química.
Esta técnica consiste em identificar as aberturas e fissuras por onde a água está percolando e causando a infiltração e injetar produtos químicos de maneira a selar e fechar estes pontos.
Os produtos químicos injetados variam de acordo com o tipo de utilização, mas em geral são bicomponentes de poliuretano (PU), gel acrílico ou vinílico.
A injeção é feita sob pressão e é capaz de selar capilares com espessuras mínimas.
A impermeabilização por injeção química sela pontualmente os locais de falha de maneira permanente, e dessa forma não voltarão a apresentar mais problemas.
Contudo, esta é uma solução que precisa de análise técnica séria, feita por empresas especializadas que verificam a viabilidade em cada caso.
Vantagens: não é preciso retirar a manta asfáltica
A principal vantagem, e o motivo principal pelo qual a impermeabilização por injeção química é escolhida, é o fato de tratar os problemas de maneira local sem que haja a necessidade de uma grande intervenção para retirada da manta asfáltica.
Como vimos anteriormente, a manta asfáltica é revestida por uma ou mais camadas e o processo de substituição de uma impermeabilização deste tipo que apresenta falhas precisa passar, obrigatoriamente, pela retirada essa estrutura preexistente.
Em geral, este tipo de obra costuma ser demorada, invasiva, gerando muito entulho e desconforto para os usuários dos edifícios, ou ainda, significa em paralisação do funcionamento regular em casos de fábricas e indústrias.
E uma vez refeita, a nova impermeabilização com o sistema convencional continua com o mesmo prazo de 5 a 10 anos de garantia, sendo muito provável que o processo precisará ser repetido no futuro.
A injeção química resolve o problema diretamente nos pontos de infiltração, não sendo necessário grandes obras para retirada da manta asfáltica.
Isso se traduz em praticidade e comodidade, e evitando assim os desconfortos de grandes obras.
No caso de lajes de estacionamento, a liberação rápida para o uso é um fator de extrema importância.
Injeção química: trata o local, mas pode não ser a solução definitiva
A injeção química impermeabiliza e sela os pontos de infiltração, mas não há como ter garantia que novas aberturas não surgirão em locais diferentes, afinal de contas, não houve a substituição da manta asfáltica que já atingiu o seu tempo útil.
De fato, é bem provável que novos pontos de infiltração surjam, e dessa forma é necessário novas intervenções de injeção.
Por essa razão, em alguns casos a impermeabilização com injeção química é considerada uma solução paliativa.
Também é preciso observar que o surgimento de fissuras e aberturas nos elementos estruturais podem estar relacionados à movimentação da edificação e que podem estar ativas, isto é, aumentando de tamanho ao longo do tempo.
Neste sentido, se a fissura aumenta, novos pontos de infiltração vão surgir mesmo nos locais onde houve a injeção química.
Solução definitiva para impermeabilização de lajes
O Sistema Fibersals 100% Poliéster é considerado uma solução definitiva para o problema de infiltração em lajes, sendo aplicado diretamente sobre a estrutura preexistente de maneira rápida e sem a necessidade de grandes intervenções e obras demoradas.
O poliéster flexível é aplicado diretamente sobre a laje formando uma camada protetora fina, extremamente flexível e resistente, não havendo necessidade de revestimento como piso e contrapiso, e sendo capaz de resistir com facilidade ao tráfego de pedestres, veículos leves e pesados.
Como a proteção é feita de maneira uniforme, e não apenas nos pontos críticos, a impermeabilização é considerada uma solução definitiva.
Executada por equipe altamente especializada, a impermeabilização tem 15 anos de garantia, e é aplicada com sucesso há 35 anos em todo o Brasil.
A liberação para o tráfego é feita de maneira rápida, sendo que o próprio sistema é o acabamento final, com variadas possibilidades de cores e texturas.