Os sistemas de impermeabilização disponíveis no mercado tem diversas classificações, como por exemplo rígidos e flexíveis, internos e externos ou ainda conforme a área que será utilizada. Uma importante divisão em termos de apresentação e forma de execução é de impermeabilização à frio e impermeabilização à quente.
Neste blog já fizemos um guia sobre impermeabilização a frio e você pode conferir aqui.
O conteúdo a seguir é um guia sobre as características, modo de execução, vantagens e desvantagens da impermeabilização a quente.
O que é impermeabilização à quente?
O termo impermeabilização à quente se refere, em termos gerais, à maneira como o sistema será aplicado na superfície.
Os sistemas conhecidos como “a frio” são aplicados diretamente no substrato, seguindo cada um a especificação do fabricante.
O termo “a quente” se refere, portanto, quando é necessário calor para realizar a execução do serviço.
É comum que materiais asfálticos sejam os representantes principais da impermeabilização à quente, embora seja possível encontrar produtos de aplicação direta sem calor.
E o sistema mais conhecido e também mais utilizado em toda a extensão do território nacional é a manta asfáltica.
A manta asfáltica é o sistema de impermeabilização à quente utilizado em lajes, piscinas, reservatórios e tantos outros locais em que é necessário fazer a proteção dos elementos de concreto contra o ataque da umidade, podendo ser utilizada em áreas de movimentação térmica por se tratar também de um material flexível.
Por que é preciso usar o maçarico na manta asfáltica?
Para entender a necessidade do calor de aplicação em um sistema de impermeabilização com manta asfáltica é preciso entender primeiramente as características deste produto.
A manta asfáltica é comercializada em rolos, e por isso é denominada de sistema pré-moldado.
Isso significa dizer que durante a execução é preciso sobrepor as camadas, criando juntas e emendas.
A manta é constituída, basicamente, de dois materiais: o asfalto modificado (acrescido de polímeros, elastômeros e demais aditivos para melhor as características de resistência e durabilidade) e um filme que é chamado de armadura (feito normalmente de poliéster, fibra de vidro, polietileno ou produtos similares).
Antes da aplicação, o material asfáltico se encontra em estado solidificado, e é por isso que é necessário o calor para atingir o ponto de fusão.
Uma vez que o asfalto é aquecido, e entra em estado líquido-pastoso, ele tem uma capacidade de aderência e impermeabilização muito elevadas.
De maneira semelhante, o betume é um produto utilizado na impermeabilização, mas é aplicado diretamente na superfície, à frio, com rolo ou trincha.
Quando esse aquecimento é bem feito, e uma vez aderida, a manta forma uma ligação química forte com o substrato, com bastante aderência, mas com a vantagem de ser flexível e suportando bem as movimentações da estrutura.
Como é feita a aplicação da impermeabilização à quente?
A impermeabilização com manta asfáltica deve ser feita seguindo as etapas contidas na NBR 9574 – Execução de Impermeabilização.
O guia completo sobre manta asfáltica você encontra aqui.
De maneira geral, a execução começa com a preparação do substrato.
É preciso limpar a superfície que será impermeabilizada, deixando-a livre de poeira, sujeira, pontas soltas, pregos e demais materiais que podem prejudicar a aderência ou ocasionar algum tipo de perfuração.
A manta deve posicionada ao longo da superfície a ser impermeabilizada e com o auxílio de um maçarico, ser aplicada no local.
O calor faz com que o material asfáltico seja capaz de se aderir firmemente no substrato.
É preciso ter muito cuidado nesta etapa para garantir que o calor aplicado seja suficiente, sob o risco de falhas na aderência.
No outro extremo, é preciso ter cuidado para que o calor aplicado não seja demasiado e acabe danificando as propriedades impermeabilizantes da manta.
As emendas da manta devem ser sobrepostas em no mínimo 10 cm, segundo a norma técnica, e também é preciso ter atenção em áreas críticas e curvas, como rodapés e ralos.
Qualquer ponto em que é preciso fazer uma dobra ou emenda é um ponto crítico que está mais sujeito à falhas.
A manta asfáltica, no geral, não possui resistência mecânica, isto é, não é possível deixá-la exposta.
O pisoteio, tráfego e demais agentes mecânicos abrasivos causariam rasgos e falhas e todo o sistema estaria comprometido.
Por essa razão é necessário fazer o revestimento do local, com contrapiso ou piso.
Atenção à qualidade da mão-de-obra
Grande parte das falhas de qualquer sistema de impermeabilização é ocasionada por falhas na mão-de-obra.
Como sabemos, os processos produtivos industriais passam por rígido controle de qualidade, o que leva à uma taxa muito baixa de falha de material.
A execução, por sua vez, quando feita por empresas e mão-de-obra sem experiência, podem comprometer a durabilidade de qualquer produto.
Com a manta asfáltica não é diferente.
E por se tratar de um tipo de impermeabilização bastante popular, é comum que pessoas sem experiência acabem cometendo erros durante a execução.
Dessa maneira é preciso frisar a importância de escolher uma empresa ou equipe com experiência neste tipo de trabalho.
As consequências de falhas em um sistema de impermeabilização à quente podem gerar, em última instância, a necessidade de refazer todo o sistema.
Entenda:
Os custos, tempo perdido, e geração de entulho para refazer um sistema de impermeabilização podem ser altos, então é sempre mais prudente garantir que o serviço será executado de maneira correta, ainda que o custo inicial seja um pouco mais alto.
Sistema Fibersals: ideal para reformas
Quando os sistemas de impermeabilização a quente falham, a reforma pode ser bastante complicada.
Mas existe um sistema (este, aplicado a frio) que é ideal para reformas: o Sistema Fibersals.
Uma das grandes vantagens do sistema em poliéster flexível de alto desempenho da Fibersals é a possibilidade de poder ser executado em cima de um sistema que está falhando, sem a necessidade de retirar o piso.
Esta possibilidade reduz drasticamente o tempo necessário para fazer a intervenção, além de não gerar problemas com quebra-quebra, obras intermináveis e geração de entulho.
O sistema poliéster flexível não precisa de revestimento (contrapiso), sendo ele mesmo o acabamento superficial, com a possibilidade de cores e padrões diferentes, e sem o risco de causar sobrepeso ao sistema estrutural.
Além disso, a Fibersals oferece 15 anos de garantia.