O deslocamento urbano é um grande desafio das cidades no mundo moderno. Enquanto as cidades crescem, e muitas vezes sem planejamento, aumentam as dificuldades para ir de um ponto a outro.
Melhorias no transporte público, sistema de caronas e ciclovias são algumas alternativas implementadas, e é neste cenário que surge um segmento cada vez mais crescente: o transporte urbano feito com helicópteros.
O Brasil hoje, em especial a cidade de São Paulo, concentra uma das maiores frotas de helicópteros do mundo.
Segundo dados publicados na revista Forbes, em 2015 o país tinha a quarta maior frota de helicópteros particulares do mundo.
A infraestrutura em terra para atender as aeronaves com segurança tem as suas complexidades e especificidades e tudo é regulado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. As regras para construção e manutenção de heliportos e helipontos estão disponíveis no site da entidade.
Dentre os pontos que merecem destaque, e que será melhor explicado neste conteúdo, está a impermeabilização de heliponto.
Diferença entre heliponto e heliporto
Existe uma diferença entre os dois termos, e está relacionado no tipo de estrutura de cada um.
Para entender mais facilmente a diferença de heliponto e heliporto, é preciso entender a diferença de aeroporto e aeródromo.
Um aeródromo é um local destinado à pousos e decolagens de aeronaves, e deve contar uma uma estrutura que atenda os requisitos mínimos de segurança para operações.
Um aeroporto é um aeródromo que possui uma estrutura para receber e acomodar passageiros, pontos de reabastecimento e manutenção, ou ainda ter a estrutura logística para atender o transporte de cargas.
Neste sentido, um heliponto é um local destinado para o pouso e decolagem de helicópteros, e não necessariamente terá uma estrutura grandiosa para atender a todas as necessidades das aeronaves.
E como qualquer aeródromo, os existem helipontos e heliportos particulares e também os públicos comandos por órgãos competentes (civis e militares).
Características de um heliponto
É possível identificar cada vez mais os helipontos no topo de edifícios nas grandes cidades, em especial em São Paulo, que permitem que os usuários pousem diretamente nos locais desejados, diminuindo consideravelmente os tempos de deslocamentos no trânsito e aumentando dramaticamente o tempo útil do dia.
O ideal é que o heliponto esteja concebido desde o projeto inicial da edificação.
A presença deste tipo de elemento estrutural envolve diferentes tipos de esforços, e a estrutura como um todo deve ser preparada para resistir bem a estas solicitações, desde o local de impacto até a fundação.
Além dos esforços estruturais, outros pontos importantes de norma precisam ser atendidos para garantir a segurança de utilização do heliponto, bem como a segurança do restante da edificação, para evitar acidentes.
A construção de helipontos é regulamentada pelo Ministério da Defesa, e cada modelo de aeronave requer especificações características para pouso e decolagem, como larguras mínimas e peso máximo suportados.
Heliponto é uma laje exposta: Cuidados com a impermeabilização
Um projeto estrutural de um heliponto é complexo, e não é tão fácil encontrar profissionais habilitados para executá-lo.
Um heliponto é uma estrutura que deve ser capaz de resistir às ações de cargas dinâmicas, durante os procedimentos de pouso e decolagem e também precisam ser capazes de suportar as intempéries comuns à todos os elementos expostos.
Os cuidados com a impermeabilização são necessários em qualquer elemento de concreto armado que está exposto ao tempo.
O concreto não é, por si só, um material completamente impermeável. A água percola por entre os interstícios e pode provocar algumas patologias muito comuns, como a lixiviação, carbonatação e corrosão de armaduras.
Além disso, o acúmulo de água também causa problemas com surgimento de matéria orgânica, fungos e mofo.
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Alguns pontos importantes a serem levados em consideração na impermeabilização de um heliponto:
Resistência às movimentações térmicas
Por se tratar de um elemento externo, exposto às intempéries, toda laje exposta precisa ser impermeabilizada com um sistema flexível, capaz de acompanhar as movimentações térmicas de dilatação e contração, sem causar fissuras e pontos de infiltração.
Resistência mecânica
A resistência mecânica é um dos pontos mais importantes de um sistema de impermeabilização para um heliponto.
Os procedimentos de operação de helicópteros geram diferentes tipos de esforços, em especial de abrasão superficial.
O sistema de impermeabilização de um heliponto precisa ser escolhido e dimensionado para conseguir suportar bem a esse tipo de situação.
Por ser um elemento estrutural sujeito aos impactos de pousos e decolagem de aeronaves á pesadas, há um maior risco do surgimento de fissuras e trincas.
O sistema de impermeabilização também deve ser capaz de resistir à este tipo de solicitação.
Resistência ao empoçamento
É verdade que por motivos diversos a superfície de um heliponto pode sofrer variações, devido principalmente a utilização frequente, o que pode gerar pontos onde fica favorecido o empoçamento de água da chuva.
O sistema de impermeabilização deve ser capaz de resistir a esse empoçamento sem que haja nenhum risco para o elemento estrutural de concreto.
Resistência química – Combustível e demais fluídos
O sistema de impermeabilização também deve ser capaz de resistir bem à presença de produtos químicos e voláteis, inclusive inflamáveis, que são inerentes da operação de aeronaves, como o próprio combustível e óleos diversos.
É função da impermeabilização também ser capaz de proteger a estrutura de concreto da presença deste tipo de agente, sem que a solidez e segurança estrutural seja comprometida.
Sistema ideal para impermeabilização de heliponto
O Sistema Fibersals de impermeabilização é indicado para o uso em helipontos, pois reúne todas as características de resistência necessária, como resistência mecânica, empoçamento e química, com a vantagem de poder ser utilizada tanto durante a fase de obra mas também como solução para uma estrutura já preexistente.
Como não é necessário nenhum tipo revestimento, o próprio sistema já o acabamento superficial, o que reduz consideravelmente o tempo de execução, além de ser possível fazer as marcações e sinalizações necessária com o próprio sistema.