Há diversos motivos para que se cuide de ponta a ponta do reservatório de água de consumo coletivo, seja num condomínio, em empresas, hospitais ou fábricas.
Não importa o lugar, a responsabilidade é grande e demanda atenção do síndico e dos profissionais de manutenção.
Neste artigo, vamos dar dicas de como proteger a água de consumo.
É importante que se saiba a frequência com que deve ser feita a limpeza. Quais as regras a serem seguidas e como adequar a tubulação de alimentação.
Os responsáveis pela água de consumo coletivo armazenada precisam estar com os seus radares ligados quanto à impermeabilização do reservatório.
Este serviço é fundamental e deve ser 100% apropriado.
Entre outros aspectos, a certificação de que a impermeabilização do reservatório realmente não afete a água de consumo requer atenção redobrada.
Isto porque é necessário atender a legislação.
Ou seja, a certificação deve ser feita através de um ensaio que esteja de acordo com as normas do Ministério da Saúde. Mais exatamente a Portaria 2914:2011 (Anexo VII).
E que também atenda a NSF/ANSI 61:2016 (“Drinking Water System Components – Health Effects”).
Impermeabilização de reservatório: Testada e aprovada
Para garantir que o serviço de impermeabilização de reservatório cumpra o protocolo correto exigido para eficiência e segurança, o ideal é procure uma empresa conceituada e especializada.
A Fibersals testou seu sistema completo de impermeabilização (e não só um dos componentes!) e tem a certificação de que o mesmo é seguro para reservatório de água de consumo coletivo.
O ensaio realizado determinou o teor de compostos orgânicos e inorgânicos numa amostra de água que ficou armazenada em um recipiente impermeabilizado com o Sistema Fibersals.
O resultado comprovou que os valores encontrados são equivalentes aos permitidos pela Portaria, sendo a água, portanto, segura para o consumo.
Frequência da limpeza do reservatório de água de consumo coletivo
Existem muitos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano. O mesmo vale para o seu padrão de potabilidade.
Geralmente, os programas de vigilância da qualidade da água para o consumo humano têm normas técnicas orientativas. É desta forma que se preserva a saúde da população em geral.
Os síndicos e responsáveis pela manutenção devem ficar de olho nos procedimentos, tanto de limpeza, quanto de desinfecção e impermeabilização do reservatório de água potável (caixas d’água) e não potável.
Afinal, estudos comprovam o quanto a água é um dos veículos de transmissão de protozoários e de ocorrências de surtos, como o de toxoplasmose, por exemplo.
A limpeza e a desinfecção das caixas d’água devem ser feitas, no mínimo, uma vez ao ano. Mas a recomendação é que ela ocorra uma vez a cada seis meses ou quando houver sabida contaminação da água, entrada de objetos, animais ou pessoas no reservatório.
Outros tipos de sujeiras como folhas, lama ou lodo e mudanças nos aspectos da água, como cor, odor ou sabor também são sinais de que está na hora do procedimento.
Como adequar a tubulação de alimentação
O alimentador predial, que é a tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula do flutuador do reservatório, deve ser regulado de forma automática por bóia.
É este dispositivo que, instalado no interior do reservatório, permite o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais extremos.
O ramal predial, ou seja, a tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial precisa observar um limite até chegar no alimentador. Porém, este limite é definido por regulamentação da companhia concessionária de água de cada região.
Em reservatório de água de consumo coletivo superior, quando a pressão da rede pública de abastecimento é insuficiente causando abastecimento descontínuo, torna-se necessária a instalação de um segundo reservatório, este inferior.
Cada caso é um caso. Já que há algumas situações complexas como em hospitais e hotéis, lugares onde o consumo obedece padrões específicos.
E que podem exigir modificação nos métodos utilizados, por exemplo, num condomínio de apartamentos.