A impermeabilização em condomínio é um tema que muitas vezes só ganha destaque quando os problemas já apareceram.
No entanto, pensar nesse cuidado de forma preventiva pode evitar gastos emergenciais, proteger a estrutura do edifício e garantir o conforto dos moradores.
Afinal, infiltrações não afetam apenas a estética de um prédio. Elas podem comprometer a segurança da construção e gerar conflitos entre condôminos. Entenda!
O que é impermeabilização em condomínio?
A impermeabilização em condomínio consiste em aplicar técnicas e materiais que impedem a passagem de água ou umidade por superfícies como paredes, lajes e pisos.
Nos condomínios, ela é fundamental porque a circulação de água em áreas comuns é intensa, seja em garagens, piscinas, áreas de lazer ou até mesmo nas coberturas.
A falta desse cuidado pode resultar em mofo, bolor, descascamento da pintura e até fissuras que colocam em risco a estrutura do prédio.
É por isso que os síndicos têm a responsabilidade de incluir a impermeabilização no planejamento da manutenção predial.
Leia também: O que o inverno tem a ver com impermeabilização
Normas técnicas e responsabilidade
A impermeabilização está prevista em normas da ABNT, como a NBR 9575, que estabelece requisitos mínimos para projetos e execução.
Para o síndico, isso significa que a contratação de empresas especializadas não é apenas uma recomendação, mas uma forma de se proteger juridicamente.
Vale lembrar que a impermeabilização em áreas comuns é responsabilidade do condomínio, cabendo ao síndico zelar por sua correta execução e manutenção.
Quando a impermeabilização em condomínio pode ser útil?
Muitos síndicos se perguntam quando a impermeabilização em condomínio pode ser útil.
A resposta está nas áreas mais suscetíveis ao contato com água e umidade. Entre elas, podemos destacar:
-
Garagens (em especial as subterrâneas)
Estão em constante contato com a umidade do solo. Se não forem impermeabilizadas, podem apresentar infiltrações nas paredes, comprometendo a estrutura e a utilização segura do espaço;
-
Piscinas e áreas de lazer
Ambientes com grande volume de água precisam de tratamento especializado. Qualquer falha de impermeabilização pode gerar vazamentos, infiltrações em áreas inferiores e até perda de água tratada, elevando custos de manutenção;
-
Lajes e coberturas
Pontos críticos que ficam diretamente expostos à chuva e às variações climáticas. Sem impermeabilização adequada, é comum que a água se infiltre, atingindo apartamentos dos últimos andares e gerando prejuízos tanto para moradores quanto para o condomínio;
-
Áreas molhadas (banheiros, cozinhas e lavanderias)
São espaços que concentram tubulações e pontos de umidade, o que exige cuidado especial. Em condomínios novos, o trabalho deve ser feito durante a obra. Já em prédios antigos, pode ser necessário investir em reformas para garantir a durabilidade do sistema.
Consequências da falta de impermeabilização
Ignorar a impermeabilização no espaço condominial é dar margem para uma série de problemas.
Além do desconforto estético causado por manchas e descascamentos, a infiltração pode gerar:
- Mofo e bolor, prejudicando a saúde dos moradores;
- Desvalorização do imóvel, já que sinais de infiltração afastam compradores;
- Comprometimento estrutural, com risco de danos às fundações e ao concreto armado;
- Conflitos condominiais, pois infiltrações em áreas comuns podem afetar unidades privativas, levantando dúvidas sobre responsabilidades e custos.
Muitos especialistas em manutenção condominial apontam que boa parte das obras emergenciais poderia ser evitada com um bom projeto de impermeabilização realizado no momento certo.
É por isso que saber quando a impermeabilização em condomínio pode ser útil é tão importante para síndicos e gestores.
Leia também: Infiltrações em condomínios: Sinais de alerta para os síndicos
Prevenção é sempre o melhor caminho
A impermeabilização em condomínio é mais do que uma medida estética: é uma proteção essencial para garantir a durabilidade da estrutura, a saúde dos moradores e a valorização do patrimônio.
Seja em lajes, garagens, piscinas ou áreas molhadas, o cuidado com infiltrações deve estar sempre no radar da gestão condominial.
Em vez de esperar pelas infiltrações, é mais inteligente que o condomínio adote um calendário de manutenção preventiva. Incluindo inspeções periódicas, acompanhamento de áreas críticas e registros de intervenções.
Vale lembrar que os custos de impermeabilizar são significativamente menores que os gastos de reparo após os danos.
Por isso, síndicos atentos que investem em prevenção evitam dores de cabeça, gastos imprevistos e ainda transmitem confiança aos condôminos.
Quer entender ainda mais sobre o tema? Veja 6 motivos para investir em impermeabilização predial.